O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse na tarde
desta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, que não crê numa mobilização
político-partidária por trás das denúncias contra o ministro dos
Esportes, Orlando Silva.
"Se houvesse, eu saberia", disse o vice-presidente, que ocupa interinamente o cargo de presidente devido à viagem à África da presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, não há trama partidária para desestabilizar o ministro, acusado de envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas de um programa do ministério. O ministro nega e diz que o denunciante, um policial militar do Distrito Federal, mente.
Temer participou no Forte de Copacabana, no Rio, da abertura da Conferência Mundial de Determinantes Sociais na Saúde. Ele afirmou que é preciso "aguardar os acontecimentos" no caso do ministro do Esporte e não se fazer pré-julgamentos. "O ministro está muito convecido de sua posição", declarou.
Petróleo
O presidente em exercício disse que conversou com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), sobre o projeto que altera a divisão das receitas da exploração do petróleo. Segundo ele, na conversa, discutiu soluções para que o Rio, um dos principais estados produtores, não seja prejudicado.
Para Temer, é importante que as negociações continuem, a fim de se evitar que o caso seja levado ao Poder Judiciário, alternativa que será adotada, segundo parlamentares das bancadas de estados produtores, caso esses estados venham a sofrer perdas de arrecadação.
"As negociações continuam. Vamos ver até que ponto o Rio pode ir, até que ponto os estados e a União podem ir. Temos que chegar a um entendimento federativo para não ter que discutir esse assunto no Judiciário", disse.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/10/temer-diz-que-nao-ha-motivacao-partidaria-em-acusacao-ministro.html
"Se houvesse, eu saberia", disse o vice-presidente, que ocupa interinamente o cargo de presidente devido à viagem à África da presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, não há trama partidária para desestabilizar o ministro, acusado de envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas de um programa do ministério. O ministro nega e diz que o denunciante, um policial militar do Distrito Federal, mente.
Temer participou no Forte de Copacabana, no Rio, da abertura da Conferência Mundial de Determinantes Sociais na Saúde. Ele afirmou que é preciso "aguardar os acontecimentos" no caso do ministro do Esporte e não se fazer pré-julgamentos. "O ministro está muito convecido de sua posição", declarou.
Petróleo
O presidente em exercício disse que conversou com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), sobre o projeto que altera a divisão das receitas da exploração do petróleo. Segundo ele, na conversa, discutiu soluções para que o Rio, um dos principais estados produtores, não seja prejudicado.
Para Temer, é importante que as negociações continuem, a fim de se evitar que o caso seja levado ao Poder Judiciário, alternativa que será adotada, segundo parlamentares das bancadas de estados produtores, caso esses estados venham a sofrer perdas de arrecadação.
"As negociações continuam. Vamos ver até que ponto o Rio pode ir, até que ponto os estados e a União podem ir. Temos que chegar a um entendimento federativo para não ter que discutir esse assunto no Judiciário", disse.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/10/temer-diz-que-nao-ha-motivacao-partidaria-em-acusacao-ministro.html
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