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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Pivô da crise no Esporte reúne-se com parlamentares da oposição
O policial militar que fez as denúncias contra o ministro do Esporte Orlando Silva está reunido na tarde desta terça-feira (18) com parlamentares da oposição, no gabinete da liderança do PSDB.
A oposição conseguiu com isso esvaziar a sessão na Câmara na qual o ministro vai se explicar sobre a acusação de que receberia propina de entidades que participam do programa Segundo Tempo. A sessão estava marcada para as 14h30, mas não havia começado quase meia hora depois.
Todos os principais líderes da oposição chegaram a ir para o plenário 3 da Câmara, onde vai acontecer a sessão na qual participaria o ministro. Pouco depois, no entanto, se retiraram para uma "reunião informal" com deputados e senadores no gabinete da liderança do PSDB.
A ida ao Congresso foi iniciativa do próprio ministro, que quer dar explicações contra as acusações de pessoas que ele descreve como "bandidos".
O policial militar João Dias Ferreira acusa o ministro e seu antecessor de cobrar 20% das entidades contempladas no programa. O esquema, segundo os denunciantes, teria desviado R$ 40 milhões ao longo de oito anos.
ENTENDA O CASO
Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte acusam Silva de participação direta nas fraudes, segundo reportagem publicada pela revista "Veja".
O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.
Localizado anteontem pela Folha, Pereira confirmou a acusação contra o ministro. Orlando Silva afirmou que já acionou o ministro da Justiça para que a Polícia Federal investigue o esquema relatado.
O ministro disse ainda que as acusações podem ser uma reação ao pedido que fez para que o TCU investigue os convênios do ministério com a ONG que pertence ao policial autor das denúncias.
Em nota divulgada anteontem, o Ministério do Esporte disse que João Dias firmou dois convênios com a pasta, em 2005 e 2006, que não foram executados. O ministério pede a devolução de R$ 3,16 milhões dos convênios.
De acordo com o ministro, desde que o TCU foi acionado, integrantes de sua equipe vêm recebendo ameaças.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/992553-pivo-da-crise-no-esporte-reune-se-com-parlamentares-da-oposicao.shtml
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