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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jaqueline diz que estudará se apoia recém-criada frente por voto aberto


Favorável ao voto fechado, ela escapou em agosto de ter mandato cassado.
‘Acho que eu vou acabar cedendo’, disse deputada após ser indagada.


  No mesmo dia em que parlamentares e entidades anticorrupção lançaram uma frente pelo fim do voto secreto nas decisões da Câmara e do Senado, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) se disse contra o voto aberto, mas depois, afirmou que “estuda” aderir à campanha pelo fim das votações fechadas. Segundo os líderes da frente, mais de 200 dos 513 deputados aderiram.
No fim do mês passado, Jaqueline Roriz escapou da cassação do mandato após a revelação de um vídeo em que aparece recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, em 2006. Na época, parlamentares que votaram pela perda de mandato atribuíram ao voto secreto o resultado da sessão - 265 votos pela absolvição, 166 pela cassação e 20 abstenções.

Indagada sobre o assunto pelo G1 no caminho entre o plenário e as comissões da Câmara, a deputada argumentou que o voto oculto evita que o parlamentar seja "censurado".

"Eu acho que o parlamentar tem direito de votar como ele quer sem ser censurado, né?", disse.
Segundo a deputada, a vontade dos eleitores se manifesta nas urnas, mas quem decide, no momento das votações, é o próprio parlamentar. "Acho que quem tira e quem põe o parlamentar é o povo, né, que tem o direito de não reelegê-lo. Mas a população não vem aqui votar, né?", afirmou Jaqueline.

Em seguida, indagada se o eleitor não teria direito de saber como vota o deputado que elegeu, a deputada afirmou: “É, eu acho que você tem razão. Acho que eu vou acabar cedendo”, respondeu.

Jaqueline Roriz disse que irá estudar, com a liderança de seu partido, a possibilidade de aderir à Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto. “Pode até ser. Vou estudar, vou ver com minha liderança”, declarou.

Frente
Nesta terça (20), deputados e entidades anticorrupção lançaram a Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto na Câmara. Os idealizadores disseram que o objetivo do grupo é pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), para por em votação uma proposta de emenda constitucional (PEC) que institui o voto aberto nas duas Casas.

A frente parlamentar não tem poder para votar em nome de deputados e bancadas nas sessões, mas pode se articular para pressionar em favor de uma proposta.

A PEC 349/2001, que torna o voto público em todas as decisões do Parlamento, tramita na Câmara desde 2006, quando foi aprovada por unanimidade em primeiro turno. Por se tratar de uma alteração na Constituição Federal, a proposta precisa ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado.

Atualmente, decisões sobre processos de perda de mandato, eleição da Mesa Diretora, análise de veto presidencial e escolha de conselheiros do Tribunal de Contas da União (TCU) são feitas por voto secreto.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/09/jaqueline-diz-que-estudara-se-apoia-recem-criada-frente-por-voto-aberto.html

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Você concorda com a absolvição da Deputada Federal Jaqueline Roriz - PMN/DF, (que foi flagrada recebendo propina em 2006)

Você concorda com o Projeto de Lei 531/2011, de autoria do deputado Cristiano Araújo - PTB-DF, que propõe horários determinados para manifestações na Esplanada dos Ministérios?

Como você conheceu o @movFichaLimpa?

Qual critério tem mais peso ao escolher o candidato de sua preferência?

Mais uma polêmica envolvendo ministros. Estamos passando por uma onda de denuncismos, ou limpeza?

Você concorda com a reforma ministerial, e diminuição da quantidade de ministérios? Atualmente são 39 no total. EUA, Reino Unido, Rússia e México têm em média 20 ministérios.