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terça-feira, 24 de agosto de 2010

PF considera Arruda chefe de organização criminosa


Inquérito da Operação Caixa de Pandora é entregue à Justiça. Ex-governador José Roberto Arruda é qualificado como chefe de organização criminosa para desvio de dinheiro público.
Quase um ano depois do início da investigação, a Polícia Federal enviou para o Superior Tribunal de Justiça o documento com as conclusões sobre o esquema de corrupção do GDF que envolveu integrantes do governo, deputados distritais e empresários.

Parte do relatório divulgada pelo jornal “O Estado de São Paulo” indica o ex-governador José Roberto Arruda como chefe de uma organização criminosa, responsável pelo desvio de recursos públicos por meio de empresas contratadas pelo governo. Segundo a reportagem, a PF mostra ainda que havia divisão de tarefas no grupo.


Planilhas apreendidas no escritório de José Geraldo Maciel, ex-chefe da Casa Civil, citam os pagamentos de propina para distritais votarem a favor do projeto que mudou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, o Pdot, em dezembro de 2008.

Foi o que disse o delator Durval Barbosa, em depoimento ao Ministério Público: cada parlamentar teria recebido R$ 420 mil para aprovar o Pdot. O dinheiro veio de empresas que tinham contratos com o GDF.

De acordo com o jornal, numa planilha intitulada "Pdot", aparecem nomes de distritais que são candidatos. Entre eles, estão Benedito Domingos, Paulo Roriz, Jaqueline Roriz, Benício Tavares, Raimundo Ribeiro, Roney Nemer e Eliana Pedrosa. A PF ainda inclui no esquema os ex-secretários Ricardo Penna e Roberto Giffoni, que também é candidato.

O relatório da Polícia Federal está nas mãos do Ministério Público Federal. A subprocuradora Raquel Dodge vai analisar todo material e deve oferecer denuncia à Justiça contra Arruda e os outros acusados de integrar o esquema de corrupção.

O parecer da subprocuradora seguirá para o Superior Tribunal de Justiça, onde a ação penal contra os envolvidos deve tramitar.

Eliana Pedrosa preferiu não se pronunciar, mas a assessoria dela destacou que a deputada não estava na Câmara na época da votação do Pdot. A assessoria de Benício Tavares informou que o deputado não teve acesso aos autos e, por isso, não vai se comentar a reportagem.

O deputado Paulo Roriz disse, por telefone, que não participou da votação do Pdot nem em primeiro, nem em segundo turno, porque era secretário nessa época. Também nega ter recebido propina.

Roberto Giffoni disse, por telefone, que nunca participou de nenhum esquema e que atuou sempre dentro das suas atribuições. Roney Nemer não quis se manifestar. Benedito Domingos aguarda uma orientação jurídica para responder às acusações.

José Roberto Arruda, Jaqueline Roriz, Raimundo Ribeiro, José Geraldo Maciel e Ricardo Penna não foram encontrados pela TV Globo.

Fonte: http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1615211-10039,00-PF+CONSIDERA+ARRUDA+CHEFE+DE+ORGANIZACAO+CRIMINOSA.html

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Você concorda com a absolvição da Deputada Federal Jaqueline Roriz - PMN/DF, (que foi flagrada recebendo propina em 2006)

Você concorda com o Projeto de Lei 531/2011, de autoria do deputado Cristiano Araújo - PTB-DF, que propõe horários determinados para manifestações na Esplanada dos Ministérios?

Como você conheceu o @movFichaLimpa?

Qual critério tem mais peso ao escolher o candidato de sua preferência?

Mais uma polêmica envolvendo ministros. Estamos passando por uma onda de denuncismos, ou limpeza?

Você concorda com a reforma ministerial, e diminuição da quantidade de ministérios? Atualmente são 39 no total. EUA, Reino Unido, Rússia e México têm em média 20 ministérios.